O Golpe Militar: Cronologia e Motivações
Em 26 de julho de 2023, o Níger foi abalado por um golpe militar que depôs o Presidente Mohamed Bazoum. A tentativa de golpe foi liderada pelo General Abdourahamane Tchiani e outros oficiais de alta patente. Eles anunciaram na televisão nacional que haviam derrubado o governo, prendendo o presidente e sua família.
A junta militar formou o Conselho Nacional para a Salvaguarda da Pátria (CNSP), assumindo a responsabilidade interina pelo país. As motivações por trás do golpe incluíram descontentamento com as alianças do Níger com parceiros ocidentais, mudanças na liderança militar e tensões crescentes entre Bazoum e partes da hierarquia militar.
A Resposta Internacional: Condenação e Ação
O golpe foi rapidamente condenado por vizinhos e parceiros internacionais do Níger. A CEDEAO (Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental) tomou uma postura firme, exigindo a restauração do governo eleito e ameaçando intervenção militar. A organização também suspendeu o Níger de todos os seus órgãos de tomada de decisão.
A França, ex-potência colonial com 1.500 tropas no Níger para combater os jihadistas, evacuou seus cidadãos e suspendeu a ajuda. Após manifestantes tentarem incendiar sua embaixada em Niamey, a França ameaçou uma resposta "intransigente" a qualquer ataque aos seus interesses.
Os Estados Unidos também expressaram preocupação, com o Secretário de Estado Anthony Blinken descrevendo a situação como "desoladora" e reafirmando o apoio à CEDEAO.
A Situação Tensa: Ameaças e Alianças
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