Equatorianos querem política "Mano Dura" ao estilo Bukele
Equatorianos Clamam por Ação Decisiva Contra a Violência
O Equador está enfrentando uma crise de segurança sem precedentes, com uma onda de violência que sacode o país às vésperas das eleições presidenciais de 20 de agosto. A situação foi agravada pelo assassinato de Fernando Villavicencio, candidato à presidência, e pelo aumento alarmante da taxa de homicídios, que subiu mais de 300% nos últimos sete anos.
A Crise de Segurança
A violência armada tornou-se o tema central do debate político no Equador. O país, que já foi considerado uma ilha de paz, agora enfrenta uma realidade sombria, com o aumento da presença de cartéis de drogas e organizações criminosas. O governo equatoriano desdobrou o exército para tentar conter a onda de violência, mas a situação continua a deteriorar-se.
O Impacto nas Eleições
O assassinato de Villavicencio e outros atos de violência política, como o assassinato do prefeito de Manta, Agustín Intriago, lançaram uma sombra sobre a próxima eleição. A população vive com a incerteza e o medo, e a segurança tornou-se a principal preocupação para muitos eleitores.
A Situação nas Cadeias
O governo declarou estado de exceção em todas as prisões do país após uma série de graves distúrbios que deixaram pelo menos 31 mortos. As prisões tornaram-se terra de ninguém, e a violência dentro das cadeias está diretamente relacionada à violência nas ruas. Os líderes das grandes gangues continuam operando de dentro das prisões, e as prisões tornaram-se um ponto focal para o crime organizado.
A Resposta do Governo
O governo de Guillermo Lasso tem enfrentado críticas por sua gestão da crise de segurança. Apesar de declarar vários estados de exceção e aumentar o número de policiais e militares nas ruas, a violência continua a crescer. A falta de investimento em segurança, a desarticulação da institucionalidade e a corrupção dentro da polícia e das Forças Armadas são apontadas como razões para o aumento da violência.
A Demanda por "Mão Dura"
Muitos equatorianos estão pedindo uma abordagem de "mão dura" ao estilo do presidente de El Salvador, Nayib Bukele. Essa demanda por medidas mais duras contra o crime reflete o desejo da população de ver uma ação decisiva contra a criminalidade que assola o país.